10 abril, 2011

“o que sei, não me serve. decoro o que não sei. relembro-me: deslumbro-me, desprezo-me. o querubim é um dragão, suas asas não se acabam. sempre ele me acha em falta ou no remorso de tanto lucidez. somos, anciãos, amargos. tão amargos, juntos, que temos de construir do nada — que é humano e nos envolve. a gente tem que tirar dele algo, pedaço de alto: alma, amor, lágrima ou poema." João Guimarães Rosa

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